03 junho 2009

Exercicíos para o dia-a-dia (II)

Muitas vezes, estabelecemos ideias negativas de algumas pessoas mesmo sem as conhecermos realmente. Fazemos isso porque a pessoa adopta uma atitude que achamos ser má, ou diz alguma coisa da qual discordamos...ou só porque foi indelicada...ou porque siomplesmente não fomos com a cara dela.



Se pensarmos bem, é uma postura precipitada da nossa parte. As vezes a forma como interpretamos atitudes de outrem, faze-mo-lo a partir do nosso estado de espirito...entao bastará não estarmos bem naquele dia, pra nos sentirmos mal em relação à pessoa para o resto da vida...para sermos injusto e isso concerteza vai ser mau...para nos mesmos já que todos os sentimentos negativos fazem mal...
Outras vezes temos inimigos, muitas vezes já esquecemos porque são nossos inimigos, outras vezes temos até uma "certa razão" e remoemos esses sentimentos para o resto das nossas vidas...


Será feliz vivermos assim? A visão budista acredita que todos os seres sencientes (com consciência) estão em fases diferentes da evolução espiritual e os nossos valores e atitudes são reflexo dessa evolução. Por isso, atitudes que vemos que para os outros são normais são impensáveis para nós ou para outros...


Um excelente exercicío budista consiste exactamente em pensarmos que como nós todos procuram ser felizes, as vezes são os métodos que as pessoas usam que traduzidos em actos ou palavras nos magoam...mas no fundo elas querem ser felizes ...tal como nós.


Será que vai mudar alguma coisa pensar assim? Para nós muda ...torna-nos mais tolerantes, pacientes e encaramos as situações de forma mais tranquila...e clara...será que é mesmo um inimigo...será que conheço o suficiente para saber....?


É obvio que isso não se aplica de forma prática a situações extremas, mas para os pequenos "inimigos" do dia a dia...o homem que rouba a vaga do estacionamento, a pessoa que foi indelicada...


Não custa experimentar! Namastê


Sentado num lugar calmo, costas direitas, feche os olhos e respire fundo várias vezes

1. Comece pensando: "Assim como eu quero ser feliz e evitar o sofrimento, os outros seres também querem a felicidade".

2. Lembre-se dos seres vivos a seu redor - família, amigos, animais. Todos querem ser felizes.

3. Surgirá uma forte sensação de que todos são iguais, querem a mesma coisa e são irmãos.

4. Quando essa sensação surgir, procure concentrar-se nela sem distrações. Quanto mais familiarizar a mente com essa idéia, mais calma e tranqüila ela se tornará.

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